Felipe Bronze defende alta gastronomia: “não vai morrer nunca”

  • Por Jovem Pan
  • 15/03/2018 11h57
Dudu Mainardi/Jovem Pan <p>Felipe Bronze foi o convidado do Morning desta quinta-feira (15)</p>

Felipe Bronze é um dos chef de cozinha mais renomados do país e em entrevista ao Morning Show desta quinta-feira (15), defendeu a alto gastronomia, que segundo ele é algo que nunca vai morrer.

Voltada para um público de padrões elevados, o carioca aponta que os restaurantes estão caminhando para uma sociedade de nichos e que a alto gastronomia nunca foi para todos e que por isso é dono do Oro e do Pipo, voltados para públicos distintos.

“A alta gastronomia não vai morrer nunca. Hoje me dia estamos caminhando para a sociedade dos nichos. A alta gastronomia nunca foi para todos, é para o nicho, sempre foi assim. Adoro fazer alta gastronomia no Oro e algo mais simples no Pipo. Posso oferecer formas diferentes. Um restaurante para poucas pessoas e outro em que muitas pessoas podem conferir”, explica.

Onipresente em programas de gastronomia do canal fechado Multishow como “Perto do Fogo”, “Que Seja Doce” e “The Taste”, Bronze garante que estar tão dentro da TV não o tira da profissão de chef, pelo contrário, o deixa ainda mais próximo dela.

“É uma coisa muito louca. Acham que a televisão me tira da cozinha e o ‘Perto do Fogo’ me aproximou da cozinha. Eu faço tudo por lá, a comida que vocês veem ir ao ar começou a ser feita ali. Isso me fez colocar a mão na massa e reverberou nos meus restaurantes”, diz.

Bronze é uma pessoa engajada e que busca tratar os seus funcionários com respeito para o bom funcionamento da equipe. O chef também disse que busca mesclar homens e mulheres em seus estabelecimentos para combater o ambiente machista que existe nas cozinhas de restaurantes.

“A cozinha do Oro é formada metade por meninos e a outra por meninas. Vou abrir um restaurante em São Paulo e a chef será uma mulher. Na França, a cozinha é muito machista e os chefs também. Na Espanha tem uma forma diferente de se pensar e as mulheres são quase um para um. Elas têm uma noção mais refinada das coisas. Essas diferenças (entre homens e mulheres) se complementam”, conclui.

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